Pode Isso?

Por Daniela Carrasco da Universa – UOL

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Em 6 anos de história, o Grisalhas Assumidas e em Transição já participou de diversas matérias e saiu em vários canais, mostrando que sim, nós mulheres estamos finalmente abrindo caminho para que as próximas gerações sejam libertadas dos padrões de beleza inatingíveis que tanto norteiam nossa sociedade.

Vou iniciar aqui um compilado das matérias em que participamos.

Quando esse grupo foi criado no Facebook, eu jamais imaginaria a proporção que ele tomaria, pois inicialmente minha intenção era compartilhar as dores e as delícias de “grisalhar” com outras mulheres que estavam no mesmo processo, mas confesso, a transição tem mais dores do que delícia mesmo!
“Eu era uma jovem angustiada em parecer jovem”…

Deixo aqui o link da matéria do UOL, Pode Isso? por Daniela Carrasco da Universa, veiculada em novembro/17, quando o Grisalhas não tinha nem 1 aninho de idade e já contava com mais de 30 mil “membras”.

Nessa matéria, dividimos o palco com outros temas que também são impostos à nós, mulheres, que nos trazem a “obrigação” de ser quem os padrões machistas acham que devemos ser: Depilação, Cabelos Grisalhos, Reconstrução de Mama pós Câncer e Cabeça Raspada. #facebook #cabelogrisalho #liberdadedeescolha #amorproprio #autoaceitacao

Boa leitura!

Pode isso? | UOL Universa (www.uol)

“Escondia meu cabelo branco para agradar aos outros”

A chegada dos primeiros fios de cabelo branco da paulista Daniela De Bonis foi precoce, aos 23.Aos 30, o volume grisalho aumentou e a cada 15 dias ela ia ao cabeleireiro tingi-los.

“Eu era uma jovem angustiada em parecer jovem”, conta.

“Ficava preocupada em esconder o grisalho, para não me acharem descuidada.”

A gravidez, aos 36, motivou a administradora de empresa a assumir o grisalho de vez. “O obstetra me desaconselhou a usar química na gestação, poderia fazer mal ao bebê.” Deixar o cabelo crescer ao natural demorou um ano e foi um processo “terrível”, como diz Daniela.

Não faltaram comentários indelicados disfarçados de preocupação. “Amigas diziam que, mais cedo ou mais tarde, eu me arrependeria e acabaria tingindo. No trabalho, sofri quando me apelidaram de ‘Tempestade’, a mutante do X-Men”.

Para reunir forças, ela criou um grupo no Facebook, o “Grisalhas Assumidas e em Transição”, que conta com mais de 30 mil interessadas. “Eu me sentia sozinha. Agora sou livre de uma obrigação que não me agradava. Não me acho velha quando me olho no espelho, mas confiante na mulher que sou”.

” Envelhecer não é socialmente aceito no Brasil. A juventude é tratada como se fosse um capital de grande valor. Mas portas estão se abrindo para a libertação desses padrões. Mulheres grisalhas, ainda que sem intenção, contestam a teoria popular de que ‘a brasileira não fica velha, fica loira’. Mirian Goldenberg, antropóloga e autora do livro “A bela velhice”

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